segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Ciclista que vive

 Ciclista que vive

 

Por, Gi Rodrigues

 

Seja brisa suave, calor sufocante, chuva, intenso sol escaldante,

Orvalho da manhã ou frescor noturno...
Enquanto se ouve o som das rodas sobre o asfalto, ou mesmo ao sentir a poeira da estrada;
Desliza em pedregulhos se desvia da lama, claro, escuro, tarde, noite, manhã ou madrugada,
Pouco importa a hora...
Vale o momento, adrenalina, a liberdade...
O som das vozes de quem se apressa, o silêncio de quem aprecia,
Os gritos de quem se expressa à alegria que contagia...
A lembrança do passado, o presente vivenciado, os pássaros que voam o cheiro inalado das flores, a água que flui.
É a vida!
A natureza que fala, muda o cenário, proporciona o encanto e põe na cena os apaixonados pela beleza e prazer em vivenciar, aventurar, ser feliz, ser livre...

 

 

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

O cotonete

 

Por, Aniel Costa Cruz



 

A convivência a dois é uma experiência extraordinária para os casais. Nesse convívio muitos fatos acontecem no tal cotidiano, que se fossemos buscar relatos e fatos, certamente faltariam pergaminhos para registrar.

Nessa dinâmica das relações, é muito comum quando os casais se unem cada um com suas habilidades naturais ou adquiridas, começam desenvolver papeis cada um assumindo aquele que mais tem facilidade em executar e assim tornar a vida matrimonial mais leve, se é que seja possível. Lembrando que isso ocorre de forma sutil, sem programar, naturalmente. Tenho um exemplo muito prático, os homens não gostam, não tem paciência de irem a supermercados, lojas... Isso configura como perda de tempo, homem gosta mesmo de sair pra beber, o resto é papo furado, a mulher que fique o dia todo e noite no shopping, e ainda ficam estressadas porque não conseguiram ver tudo.

Na minha antiga vida de casado não foi diferente, porem quando foi pro saco a relação, começou minha aventura. Morando sozinho passei a comprar tudo pra minha casa e necessidades básicas. Sentia-me totalmente perdido nos supermercados, açougues... Uma loucura. Achava que comprava tudo, porem quando dava conta em casa faltava isso e aquilo, por muito tempo isso se repetiu.

Sabe de uma coisa amigos, essas mulheres entram em nossas vidas e assumem um papel de feiticeira que resulta em bloqueios mentais. Nesse contexto, um dos itens que não conseguia comprar nem com reza braba era o tal do cotonete. E vocês sabem do que estou falando: após o banho, ouvidos coçando... Aquela sensação quase comparada a um orgasmo, cotonete entrando roçando dentro do ouvido, olhos fechados, concentração do “caraio”.

Então, o tempo foi passando e nada de colocar o bendito na lista de compras, bloqueio mesmo, coisa de maluco. Até que com dois anos nessa minha vida pós-separação, finalmente consegui comprar o tal cotonete. A felicidade voltou... Pra garantir que não volte nunca mais à maldição já compro as caixas. E assim tive a certeza da libertação desse encanto.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Porque Fazer Trilha?

Por, Aniel Costa Cruz "Ziggy"


Esta pergunta desperta curiosidade em diversas pessoas. Uns acham que somos um bando de loucos desvairados correndo sem destino, subindo e descendo simplesmente pelo desejo de correr ou de se cobrir de lama. Outros acreditam tratarem-se simplesmente de aventureiros ou desocupados sem ter mesmo o que fazer.
São muitos os motivos a descrever nessa imaginação popular e por isso mesmo frequentemente somos abordados sobre essa temática FAZER TRILHAS.
Difícil mesmo é descrever algo que você sente a alguém que não conhece as sensações.
Na tentativa de elucidar as questões por vezes resumimos dizendo que a adrenalina é forte, que é prazeroso, que distrai e por ai vai…
Muitas são as razoes a enumerar nessa busca desvairada em conceituar o esporte. Estou certo que não esgotarei o tema, este texto será apenas uma pequena contribuição.
Uma das coisas logo observada, de cara mesmo, é a solidariedade: impossível fazer trilhas sozinho. Frequentemente estamos precisando um dos outros, seja um empurrãozinho aqui ou ali… Uma moto a ser rebocada ou consertada, uma barra de cereal a ser dividida, coisas assim…
Inimaginável mesmo é visualizar onde essas “magrelas” são capazes de chegar. São montanhas e vales que nos permitem um contato direto com a natureza puríssima, desfrutando do seu aroma perfumado e diversificado, um presente no olhar, na contemplação do belo nos mais altos penhascos, nas matas e sem falar na invejável sensação do cachorro na janela do carro, com aquele vento na cara… Demais.
Outro aspecto interessante são os desafios nos percursos. Difícil acreditar que se possa vencê-los, transpassa-los. Contudo, nas tentativas incessantes, superando os impactos negativos, os medos, e lançando impetuosamente sob os obstáculos finalmente os vencemos de forma impressionante.
Percebemos com essa façanha que a vida é assim, similar as trilhas, e que assim como nas trilhas, o dia a dia é recheado de desafios e neste contexto o esporte nos encoraja e impulsiona a lutar e nunca desistir das metas e projetos propostos na caminhada da existência, pois, apesar de parecerem difíceis, a experiência nos mostra que o segredo é sempre acreditar, acreditar e acreditar.
Alguém já disse que esse esporte deveria ter o nome de “No Limite”, haja visto que por vezes esgotamos todas energias possíveis.
Difícil acreditar que estando no “lombo” de uma moto alguém iria se esgotar dessa maneira. A verdade é que depois de 8 hs de trilhas, passando por vários obstáculos, a “magrela” começa a agigantar-se. É ai que surge um diferencial: quando o HOMEM completo começa a ressurgir.
Nesse momento há um alinhamento, uma convergência de objetivos e o ser tricótomo (composto de Corpo Alma e Espírito) começa a expressar de forma magnífica, onde o corpo sem energia busca força no seu Eu interior que o impulsiona a seguir avante culminando no sonhado objetivo final.
Penso que, quando chegamos nesse nível há uma purificação da mente (alma) onde o corpo “zerado” sem forcas pra nada, cede espaço para o homem interior (o Espírito) tornando assim um ser humano melhor, menos prepotente e mais equilibrado.
Em fim, fazer trilhas é um exercício para a vida, é harmonia com o ambiente é se sentir a própria natureza em perfeita simbiose.
Que possamos desfrutar cada vez mais desse enorme privilegio de forma consciente não perdendo nenhum detalhe nessas jornadas.

Família do cônjuge não é sua família





Esse tema parece óbvio, porem quando você muito jovem faz o que normal uni se a uma mulher, automaticamente a família da esposa e a própria te envolve no seio da convivência com seus pais onde começa tudo.

Na minha situação ainda muito jovem aos 16 anos de idade comecei a namorar uma também jovem de 14 anos e assim começou essa odisseia.

Deixando minha família, terra natal, pra morar em outra cidade a 190 km de minha inesquecível Santa Cruz da Vitória, permanecendo em minha querida Ipiaú grande parte de minha vida, onde me casei e nasceram meus três maravilhosos filhos.

De família religiosa de principio judaico cristã, acreditei mesmo que casamento era pra sempre e nesses pilares constituir a minha tão sonhada família.

Nesse contexto depois de 34 anos de relacionamento o imponderável acontece, e o casamento acaba, vem o divorcio que sempre é doloroso e traumático e a realidade se impõe a toda àquela ideologia, pregada, ensinada religiosamente por todos aqueles envolvidos: líderes religiosos, pastores, padres e no caso específico aqui; sogra e sogro que ao longo do tempo mentiram pra mim, pra você fazendo nos acreditar que agora somos uma família. Uma das frases mais marcantes que se houve é que agora os genros passaram a serem filhos. Grande engano amigos, tudo não passa de um engodo, sabotagem... São enganadores, falsos, que falam coisa com coisa pra te envolver nessa ilusão.

Portanto se você deseja entrar numa relação matrimonial, nunca deixe sua família seus parentes seu sangue. Aquelas visitinhas à família dela sejam controladas, balancei a equação, pois a tendência é a parceira te puxar, pois os tentáculos dessas figuras não têm limites nem tamanho.

A vida segue seu curso, nossos pais verdadeiros morrem e sua família de verdade agora são seus filhos, seu sangue meu sangue, portanto digno de todo nosso amor e carinho. E nunca esqueça: sua mulher ou seu marido não é seu sangue, é apenas um contrato que a qualquer momento pode ser rasgado.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

2ª Escalada Pedra Três Pontas – Itarantim- BA

Por, Aniel Costa Cruz “Ziggy”

Aconteceu no dia 30 de outubro deste ano, organizada pelo entusiasta Cloves Silva em sua oitava excursão, com intenção de proporcionar aos Itapetinguenses um olhar diferenciado do cotidiano e vivenciar momentos com uma natureza vibrante e encantadora, em trilhas dentro mata e nascentes, com flores exóticas, pássaros diversos; um presente no olhar.

Nessa oportunidade os privilegiados foram: Aniel Cruz “Ziggy”, Cloves Silva, Danny Meneses, Darlan, Jeane Ribas, Jervania, Letícia, Márcio, Naiara Gonçalves, Rodolfo Guilherme, Rosana Lima “Rho”, e Semaias .    

A Pedra Três Pontas em se mesma já carrega seus encantos e magias, desde o primeiro momento em que estabelece a data para escalada, geralmente com 15 dias de antecedência, já começa a expectativa e à medida que se aproxima o grande momento à adrenalina aumenta e junto à ansiedade, seja sua primeira escalada ou a oitava o frisson é geral.   

Objetivando chegar ao topo da Pedra e contemplar o sol nascer, saímos as duas da madrugada de Itapetinga começando a escalada ainda escura e como um encanto, uma coruja se apresentou no inicio da trilha para deleite de todos e emprestou sua beleza única para fotografar por uns instantes. 








A escalada é assim, traz sempre  umas  surpresas.










Quanto ao desempenho do grupo na trilha foi espetacular, gastamos um total de 6 hs para concluir o percurso ida e volta de 7.264,00m (sete mil duzentos sessenta e quatro metros)  num desnível de 752,41m (setecentos cinqüenta e dois metros e quarenta e um centímetros)

Nessa oportunidade fizemos um registro histórico fixando no topo da Pedra Três Pontas uma Estação Topográfica Georreferenciada, Datum: SIRGAS2000. Com coordenadas geográficas: 






Latitude:      15°38'38.24034" S         
Longitude:  40°06'03.88967" W
Elevação:    1006,127 m








Para nossa amiga Rosana Lima “Rho”: 
Participar desse projeto, apesar de ter experiência em outras trilhas, essa com certeza foi a mais desafiadora e mais emocionante que participei. Foi lindo subir tão alto, pra vê as maravilhas de Deus lá de cima, quanta grandeza Ele nos deu. Foi ótimo vê o companheirismo, sorrisos, resenhas, parcerias, alegrias e emoção de todos que ali estavam. Fiquei surpreendida com as boas atitudes de cada um (a), que estavam em nosso grupo e de outros grupos que encontramos por lá. O desconhecido nos acolheu, sem ao menos nos conhecer. A natureza tem o poder de nos mostrar coisas lindas, de nos fazer praticar o amor e solidariedade, além de nos encantar com sua beleza. Privilegiados são aqueles que valorizaram essas grandezas. Pra mim, foi uma superação, mesmo tendo costume de praticar esportes, foi um grande desafio. Fiquei feliz em vê que outras pessoas também estavam se superando, outras  vencendo seus medos, a energia da pedra, a energia da natureza é maravilhosa e tem o poder de transformação também. Recomendo a todos (as). Agradeço a cada um (a), pela parceria. Muito obrigada!”

Segundo nosso líder Cloves Silva, “Essa é minha oitava oportunidade conduzindo os itapetinguenses e demais cidadãos de outros municípios e diversos estados, nessa épica escalada da Pedra Três Pontas, cuja minha intenção é desconectar as pessoas com esse modo de saturação do dia-dia e está em paz com a natureza, além é claro, de promover um exercício de educação ambiental aos convidados, na preservação  do meio ambiente sensibilizando-os com a beleza da natureza em toda a rota percorrida”. 



Para quem curti um clima adverso, a Pedra estava perfeita, o cenário fazia lembrar os trópicos; muito frio, neve e chuva fina. A sensação era de estarmos nas nuvens, foi tudo muito mágico.


Resta-nos agradecer a Deus e a cada participante desse projeto e dos anteriores e também as comunidades locais que sempre nos acolhem com respeito e ternura. 

Nossas considerações finais ao trio: Cloves, Marcio e Darlan que com entusiasmo levaram avante esse projeto.  

Salve Salve Irmandade da Pedra Três Pontas.

quinta-feira, 10 de março de 2016

1ª Escalada, Pedra Três Pontas – Itarantim/Bahia/Brasil



Por, Aniel Costa Cruz “Ziggy”

A convite do meu amigo e escritor Mauricio Ghomes, aceitei esse desafio fazer parte desse grupo de nove pessoas com duas mulheres guerreiras, para escalar a famosa Pedra Três Pontas.

O inicio do desafio começou na saída para a cidade de Itarantim marcado para as três horas da madrugada partindo de Itapetinga a 100 km de distância, eu mesmo não conseguir dormir; pilhado e ansioso.

Dizer da experiência na escalada, difícil descrever toda emoção, nos remete ao que há de mais puro nesse universo: o contato direto com a natureza primitiva, permite nos acreditar que nem tudo estar perdido, que ainda ha tempo de preservar o que ainda existe.

Subir na Pedra de Três Pontas é uma lição de humildade, onde precisamos uns dos outros, seja no partilhar de uma fruta, uma barra de cereal ou mesmo num gole de água (e como tem valor à água lá em cima), ao dar as mãos para enfrentar os obstáculos apoiando uns aos outros... Nessa escalada não há situação ou oposição há um sentimento de solidariedade e que todos somos iguais e precisamos uns dos outros. 

Particularmente, toda vez que enfrento situações extremas em que minhas energias são minadas, exauridas, sinto que me torno um ser humano melhor; menos arrogante, prepotente... Sinto-me mais humano.

Beijo no coração irmandade. 


Salve Salve. Sempre.

A magia das relações



Por, Aniel Costa Cruz “Ziggy”


Tenho encontrado pessoas amigas com situações em comum e isso me chamou bastante a atenção quanto ao aspecto dos sentimentos nos corações. Ouvir expressões como: “meu coração está fechado pra balanço, outra me disse que há dois anos o coração está duro como uma pedra e outra que relacionamento é como uma prisão, uma jaula em que o animal fica ali domesticado a força e que prefere a selva e finalmente uma me disse que colocou uma película no coração”, o que me deixou bastante curioso e pensativo.

Entendo que essas pessoas sofreram algum tipo de frustação em algum momento de suas vidas e que preferem proteger-se de futuros problemas fechando essa porta da emoção que é o coração.

Mas qual o problema nesse contexto? Ao fechar essa porta, endurecer o coração e colocar a tal película perder também a capacidade de se encantar pela vida.

O maior barato nessa vida é relacionar, conhecer pessoas, lugares diversos, enxergar e se encantar com a pureza e a beleza de um sorriso de uma criança e de sentir o verdadeiro amor no abraço delas, praticar um esporte diferente, ter a capacidade de surpreender com pequenas coisas e isso revela o quanto se estar sensível ao mundo em redor. Vivenciar novas experiências é a única forma de manter nossa mente funcional e brilhante.

Penso que somos uma vírgula no tempo e nosso momento é o hoje o agora, se uma experiência não foi bem sucedida, vamos tentar de forma diferente, porque não? Jogar a toalha jamais.

Uma pessoa muito próxima me disse; “seu problema é que você relaciona de forma muito íntima com as pessoas, se abre muito e por fim acaba decepcionando com as mesmas. Justificando no caso dela que, ela age como uma concha, fechada, mantem sempre distância das pessoas e assim não decepciona com ninguém”. Eu retruquei da seguinte maneira; que é verdade que há decepções porem as alegrias são infinitamente maiores.

Portanto não permita que uma experiência negativa venha tirar o brilho de seus olhos para vida, como diz Gonzaguinha em sua canção: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz”.


Viva a vida, viva o amor, viva as relações, viva as novas experiências, viva o hoje.


Grande abraço galera.


Salve Salve!

domingo, 10 de agosto de 2014

Motorista Ciclista

Por, Aniel Costa Cruz


Não é difícil chegar à conclusão que o nosso transito é um caos, e que um dos fatores que interferem pra essa realidade é a qualidade dos nossos motoristas.

Quando estamos pedalando essa realidade fica muito evidente, devido a tantas barbaridades que vivenciamos, seja pedalando na cidade ou mesmo nos acostamentos das rodovias.


A fragilidade ao pedalar num acostamento de uma rodovia é uma experiência muito arriscada e assustadora: imagine você a 40 km/h e um veículo a 120 km/h passando a 1,5m  bem ali, ao seu lado!


Você sente um fio na barriga, gela tudo; alem do impacto visual, aquela carreta enorme vindo em sua direção, tem o vento que tenta jogar você fora do acostamento.

Nesse momento de vulnerabilidade total, agente pensa em tudo que é mais sagrado pra afastar esse corpo enorme de uma situação assustadora ou qualquer falta de controle do piloto em relação a maquina. É Incrível.

Todos meus amigos ciclistas também têm seus carros, motos e a conclusão é a mesma; depois que passaram a pedalar tornaram melhores motoristas.

É incrível como estes ciclistas ficaram educados no transito.

Hoje se observa outro comportamento; o Ciclista quando esta no volante e cruza com outro colega pedalando é um mar de cortesia, luz baixa ao cruzar com a Bike, redução de velocidade, afastamento lateral ao passar pelo Ciclista, além daquela buzinada amigável.


Ao observar essas mudanças de atitude dos Pilotos/Ciclistas, hoje sou totalmente favorável a uma mudança radical no sistema de normas para adquirir habilitação para dirigir ou pilotar motos; que todos pretendentes a carta tenha como pré-requisito uma experiência no ciclismo nesse transito nosso de cada dia. Quem sabe alguma coisa mudaria para melhor? Quem sabe!

sábado, 2 de agosto de 2014

Minha aventura de bike; Itapetinga a Santa Cruz da Vitória - 150 Km.

Por, Aniel Costa Cruz


Sabe aquele dia que você amanhece inspirado, afim mesmo de fazer algo diferente? então aconteceu comigo. Aquela disposição enorme e resolvi avançar um pouco mais pedalando.
Essa foi minha maior distancia percorrida até o momento.

Pensei: vou pedalar ate minha terra natal Santa Cruz da Vitória. São 75 km até o destino e mais 75  de retorno.

Parti  numa manhã de domingo apenas com algumas barras de cereais um Camelbak, celular e alguns trocados pensando nos imprevistos.

Esse pedal foi inesquecível,  porque é muito diferente uma chegada nesse estilo em sua terra natal. 
Já fui varias vezes nessa cidade com meu carro, de moto estradeira e até mesmo com meus filhos fazendo trilha com motos; essa foi muito bacana... mostrar aos garotos lugares que marcaram minha infância... foi muito prazeroso compartilhar.

Mas vamos ao pedal, fiz o percurso na ida num tempo de 3hs e 31 min, já o retorno cansado e com chuva o desempenho caiu e fiz o retorno em 4hs e 54 min. Um gasto calórico total de 6.438 Kcal.

Sabe, você ficar 8:25 hs em cima de uma Bike é um exercício enorme físico mas também de concentração. É muito difícil conseguir um tempo desse pra nós mesmos em outras circunstancias. Essa viagem de Bike também é uma viagem mental, porque não dizer uma higiene mental. Após algumas horas sua mente vagueia no passado, presente, futuro e bem provável que você tenha uns "Insights" que poderão mudar sua vida e até mesmo resolução de problemas do cotidiano, como diz Titãs: "...as ideias estão no chão."

Um fato que marcou também esse pedal foi reencontrar um amigo de infância, o Joselito Macedo, que não o via a 30 anos desde que foi pra São Paulo á trabalho e naquela ocasião visitava os pais. Isso foi marcante e recompensador
Joselito a Minha Direita e outro Amigo o Cosme, a esquerda.

Sabe amigos, conscientes de que só temos uma vida, temos que viver na totalidade, fazer o que você tem vontade. Isso é viver.
Me sinto uma vírgula no tempo, um sopro, uma folha seca no mês de outono. Se tenho o hoje, porque não viver?

Pedalando sempre companheiros.

Grande abraço.

Salve salve.


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Pedalar, uma viagem indescritível.




Por, Aniel Costa Cruz


Ha pouco tempo devido uma contusão nos pés impedindo-me de correr, comecei minhas aventuras no ciclismo.
Minha bike ainda não é Aquela Bike, mas esta dando pro gasto proporcionando fortes emoções.
Provavelmente você tem um amigo que enche seu saco te convidando a praticar algum esporte, é sempre assim e comigo não foi diferente.
Posso afirmar que o Ciclismo é libertador. Ao aceitar o convite dos amigos minha rotina mudou consideravelmente, todos os dias pratico esse esporte com média de 25 km/dia.

A sensação de bem estar é real, os depoimentos dos amigos são diversos, desde a perca de gordura, níveis aceitáveis de colesterol e triglicérides, melhor disposição para trabalhar e acredite até mesmo melhor desempenho sexual, alguns mais animados chegam a falar em 30% de aumento na potencia, o cara torna mesmo um "atleta".
O interessante é que você que não pratica esse esporte lê esse texto com certa desconfiança, não acreditando. É difícil mesmo acreditar. Essas particularidades e intensidades são difíceis ate mesmo de descrever, mas como estou entusiasmado com o esporte tento deixar aqui minha contribuição.
Outro aspecto interessante é a capacidade que tem o nosso corpo em condicionar. O Ciclista iniciante começa pedalando 10 km com toda a dificuldade do mundo, com 90 dias de Pedal ela já esta pedalando 70 km sem dificuldade, com um ano então acabou o limite para o Atleta.
É obvio que o acompanhamento médico é necessário para avaliar sua condição física.
Concluindo essa etapa vá se aventurar nas pistas e será testemunha dessa sensação de liberdade, belas paisagens, sensação de estar voando baixo com o vento na cara.


Salve Salve galera, bom Pedal.

A irmandade da Pedra

                                   Por, Aniel Costa Cruz Fim de semana chegou, a aventura começou Para alguns mais um domingo no Tik-Tok, Y...