quinta-feira, 10 de março de 2016

1ª Escalada, Pedra Três Pontas – Itarantim/Bahia/Brasil



Por, Aniel Costa Cruz “Ziggy”

A convite do meu amigo e escritor Mauricio Ghomes, aceitei esse desafio fazer parte desse grupo de nove pessoas com duas mulheres guerreiras, para escalar a famosa Pedra Três Pontas.

O inicio do desafio começou na saída para a cidade de Itarantim marcado para as três horas da madrugada partindo de Itapetinga a 100 km de distância, eu mesmo não conseguir dormir; pilhado e ansioso.

Dizer da experiência na escalada, difícil descrever toda emoção, nos remete ao que há de mais puro nesse universo: o contato direto com a natureza primitiva, permite nos acreditar que nem tudo estar perdido, que ainda ha tempo de preservar o que ainda existe.

Subir na Pedra de Três Pontas é uma lição de humildade, onde precisamos uns dos outros, seja no partilhar de uma fruta, uma barra de cereal ou mesmo num gole de água (e como tem valor à água lá em cima), ao dar as mãos para enfrentar os obstáculos apoiando uns aos outros... Nessa escalada não há situação ou oposição há um sentimento de solidariedade e que todos somos iguais e precisamos uns dos outros. 

Particularmente, toda vez que enfrento situações extremas em que minhas energias são minadas, exauridas, sinto que me torno um ser humano melhor; menos arrogante, prepotente... Sinto-me mais humano.

Beijo no coração irmandade. 


Salve Salve. Sempre.

A magia das relações



Por, Aniel Costa Cruz “Ziggy”


Tenho encontrado pessoas amigas com situações em comum e isso me chamou bastante a atenção quanto ao aspecto dos sentimentos nos corações. Ouvir expressões como: “meu coração está fechado pra balanço, outra me disse que há dois anos o coração está duro como uma pedra e outra que relacionamento é como uma prisão, uma jaula em que o animal fica ali domesticado a força e que prefere a selva e finalmente uma me disse que colocou uma película no coração”, o que me deixou bastante curioso e pensativo.

Entendo que essas pessoas sofreram algum tipo de frustação em algum momento de suas vidas e que preferem proteger-se de futuros problemas fechando essa porta da emoção que é o coração.

Mas qual o problema nesse contexto? Ao fechar essa porta, endurecer o coração e colocar a tal película perder também a capacidade de se encantar pela vida.

O maior barato nessa vida é relacionar, conhecer pessoas, lugares diversos, enxergar e se encantar com a pureza e a beleza de um sorriso de uma criança e de sentir o verdadeiro amor no abraço delas, praticar um esporte diferente, ter a capacidade de surpreender com pequenas coisas e isso revela o quanto se estar sensível ao mundo em redor. Vivenciar novas experiências é a única forma de manter nossa mente funcional e brilhante.

Penso que somos uma vírgula no tempo e nosso momento é o hoje o agora, se uma experiência não foi bem sucedida, vamos tentar de forma diferente, porque não? Jogar a toalha jamais.

Uma pessoa muito próxima me disse; “seu problema é que você relaciona de forma muito íntima com as pessoas, se abre muito e por fim acaba decepcionando com as mesmas. Justificando no caso dela que, ela age como uma concha, fechada, mantem sempre distância das pessoas e assim não decepciona com ninguém”. Eu retruquei da seguinte maneira; que é verdade que há decepções porem as alegrias são infinitamente maiores.

Portanto não permita que uma experiência negativa venha tirar o brilho de seus olhos para vida, como diz Gonzaguinha em sua canção: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz”.


Viva a vida, viva o amor, viva as relações, viva as novas experiências, viva o hoje.


Grande abraço galera.


Salve Salve!

A irmandade da Pedra

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